segunda-feira, 14 de maio de 2012

Monstros S.A - Inovação de recursos humanos


Ultimamente devo confessar que estou tendo dias tão atarefados e tão cheios que acabo me esquecendo que lazeres fazem parte da vida! E nada tão bom quanto assistir um filme e comparar o que os personagens transmitem na vida real e na Gestão de Pessoas.
Então hoje eu recomendo que assistam Monstros S.A, que por sinal é um filme fantástico. O filme tem uma relação muito interessante com as empresas por se tratar de uma fábrica (Monstros S.A) que produz energia para a cidade dos monstros, que é um paralelo ao nosso, mas que tem a mesma lógica, o lucro. Primeiramente quero apresentar os principais e mais engraçados personagens da história.
O primeiro monstro (roxo) é o típico funcionário exemplar, que é dedicado a empresa e recebe sempre o prêmio de melhor colaborador do ano (bate recordes de produção) enquanto o segundo (bolinha verde) é o típico ajudante Sancho Panza, mas que tem um grande potencial que não é aproveitado pela estrutura da empresa. Esses dois são ótimos de serviços, mas não questionam de forma alguma o modelo de negócios da empresa, fazendo seu serviço de “olhos fechados” , sem a percepção que o modelo adotado pela empresa é um fracasso.
A empresa na qual eles trabalham está a beira da falência justamente por não se adequar as mudanças no mercado. O problema está no chefão Henry, uma espécie de caranguejo que insiste num modelo atrasado de negócios.
A fábrica vive dos “gritos das crianças” que é a matéria prima para produzir energia e serem vendidas aos monstros (consumidores) que vivem na sociedade monstro. O problema acontece quando ocorre rapidamente uma mudança cultural em nossa sociedade, então as crianças acabaram não mais se assustando com os monstros, devido a isso, foi necessário mais esforço para fazerem elas gritarem, levando assim cada vez mais rápido a falência da empresa.
Então, o poderoso chefão está na mão de seus melhores funcionários – a dupla citada acima, para manter sua produção, mas ele sabe que é necessário contratar mais colaboradores, entretanto sua preocupação está nos recursos humanos.
Dessa forma, surgem idéias mirabolantes do chefão, que mesmo em desenhos animados, saberíamos que daria errado, como fabricar monstros igual ao Sullivan. Mas essa idéia do chefe acabou gerando inveja de outro colaborador, que por sinal era desonesto, chamado Randall, que invejava o sucesso de seus colegas de trabalho.
Randall busca um modelo de negócio paralelo para aumentar o faturamento da empresa, tendo como plano seqüestrar uma criança e sugar todos os gritos dela a força para conseguir uma maior produção e aumentar o lucro.
Sullivan descobre o plano e aborta a missão de Randall, percebendo então que o modelo de negócios no qual sempre trabalharam é fadado ao fracasso e que precisaria reformular a empresa.
A inovação surge quando, Sullivan e Mike descobrem que se é possível obter energia através dos sorrisos e percebem que a culpa não eram das crianças que não se assustavam, mas sim da empresa que não se adequou as mudanças.
Diante das dificuldades é que pode surgir a inovação e é neste cenário que o filme se baseia. A fábrica está a beira da falência, justamente por não se adequar as mudanças no mercado. Com a necessidade de se adaptar ao novo mercado, novos modelos foram criados. Justamente quando se precisou inovar, o filme nos mostra a decisão de mudar a estratégia da empresa, onde o seu produto foi trocado, se adequando as novas mudanças, possibilitando assim que a empresa começasse a se recuperar, saindo da falência e obtendo lucro. É isso que as inovações nas estratégias das empresas nos proporciona, onde é fundamental que a cada dia as organizações busquem se adequar aos novos parâmetros do mercado mundial.

Bibliografia: http://blog.qualidadesimples.com.br/2010/07/12/gestao-de-pessoas-e-monstros-sa-modelo-de-negocios-e-rh-estrategico-rumo-a-inovacao/
   

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