Ultimamente devo confessar que estou tendo dias tão
atarefados e tão cheios que acabo me esquecendo que lazeres fazem parte da
vida! E nada tão bom quanto assistir um filme e comparar o que os personagens
transmitem na vida real e na Gestão de Pessoas.
Então hoje eu recomendo que assistam Monstros S.A, que por
sinal é um filme fantástico. O filme tem uma relação muito interessante com as
empresas por se tratar de uma fábrica (Monstros S.A) que produz energia para a
cidade dos monstros, que é um paralelo ao nosso, mas que tem a mesma lógica, o
lucro. Primeiramente quero apresentar os principais e mais engraçados
personagens da história.
O primeiro monstro (roxo) é o típico funcionário exemplar,
que é dedicado a empresa e recebe sempre o prêmio de melhor colaborador do ano
(bate recordes de produção) enquanto o segundo (bolinha verde) é o típico
ajudante Sancho Panza, mas que tem um grande potencial que não é aproveitado
pela estrutura da empresa. Esses dois são ótimos de serviços, mas não
questionam de forma alguma o modelo de negócios da empresa, fazendo seu serviço
de “olhos fechados” , sem a percepção que o modelo adotado pela empresa é um
fracasso.
A empresa na qual eles trabalham está a beira da falência
justamente por não se adequar as mudanças no mercado. O problema está no chefão
Henry, uma espécie de caranguejo que insiste num modelo atrasado de negócios.
A fábrica vive dos “gritos das crianças” que é a matéria
prima para produzir energia e serem vendidas aos monstros (consumidores) que
vivem na sociedade monstro. O problema acontece quando ocorre rapidamente uma
mudança cultural em nossa sociedade, então as crianças acabaram não mais se
assustando com os monstros, devido a isso, foi necessário mais esforço para
fazerem elas gritarem, levando assim cada vez mais rápido a falência da
empresa.
Então, o poderoso chefão está na mão de seus melhores
funcionários – a dupla citada acima, para manter sua produção, mas ele sabe que
é necessário contratar mais colaboradores, entretanto sua preocupação está nos
recursos humanos.
Dessa forma, surgem idéias mirabolantes do chefão, que mesmo
em desenhos animados, saberíamos que daria errado, como fabricar monstros igual
ao Sullivan. Mas essa idéia do chefe acabou gerando inveja de outro
colaborador, que por sinal era desonesto, chamado Randall, que invejava o
sucesso de seus colegas de trabalho.
Randall busca um modelo de negócio paralelo para aumentar o
faturamento da empresa, tendo como plano seqüestrar uma criança e sugar todos
os gritos dela a força para conseguir uma maior produção e aumentar o lucro.
Sullivan descobre o plano e aborta a missão de Randall,
percebendo então que o modelo de negócios no qual sempre trabalharam é fadado
ao fracasso e que precisaria reformular a empresa.
A inovação surge quando, Sullivan e Mike descobrem que se é
possível obter energia através dos sorrisos e percebem que a culpa não eram das
crianças que não se assustavam, mas sim da empresa que não se adequou as
mudanças.
Diante das dificuldades é que pode surgir a inovação e é
neste cenário que o filme se baseia. A fábrica está a beira da falência,
justamente por não se adequar as mudanças no mercado. Com a necessidade de se
adaptar ao novo mercado, novos modelos foram criados. Justamente quando se
precisou inovar, o filme nos mostra a decisão de mudar a estratégia da empresa,
onde o seu produto foi trocado, se adequando as novas mudanças, possibilitando
assim que a empresa começasse a se recuperar, saindo da falência e obtendo
lucro. É isso que as inovações nas estratégias das empresas nos proporciona,
onde é fundamental que a cada dia as organizações busquem se adequar aos novos
parâmetros do mercado mundial.
Bibliografia: http://blog.qualidadesimples.com.br/2010/07/12/gestao-de-pessoas-e-monstros-sa-modelo-de-negocios-e-rh-estrategico-rumo-a-inovacao/
Bibliografia: http://blog.qualidadesimples.com.br/2010/07/12/gestao-de-pessoas-e-monstros-sa-modelo-de-negocios-e-rh-estrategico-rumo-a-inovacao/
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